Gestor sentado em mesa de escritório entregando documentos de desligamento a colaborador em ambiente corporativo moderno

Tomar a decisão de desligar um colaborador nunca é simples. Entre questões legais, impacto no clima da equipe e a preocupação em agir de forma correta, os gestores sentem o peso da responsabilidade. E não se trata só de cortar custos. O momento em que você comunica o desligamento, assim como o tipo de aviso prévio, podem definir o clima da saída e evitar conflitos na Justiça do Trabalho.

Hoje, discutir sobre o melhor dia para demitir colaborador ou escolher entre desligamento com ou sem aviso prévio já não é tabu. As empresas estão mais atentas, estudando o período de experiência demissão e buscando amparo na contabilidade estratégica, e é aí que a MCO Contábil aparece, guiando no caminho mais seguro e transparente.

Demissão sem planejamento gera mais problemas do que benefícios.

O desafio do desligamento: decisões vão além dos números

Na prática, desligar um funcionário envolve aspectos muito além do cálculo das verbas rescisórias. O momento certo, o respeito ao período de experiência e o tipo de aviso são decisões que afetam não só o ex-colaborador, mas também toda a equipe. A pressão do gestor é real: ninguém quer lidar com ações trabalhistas, rumores ou clima pesado. Por isso, cada escolha exige análise e atenção pessoal.

Diferenças entre desligar no período de experiência e fora dele

O período de experiência é aquele início do vínculo empregatício, normalmente de até 90 dias. Nesse tempo, tanto empresa como colaborador avaliam a adaptação mútua. A rescisão aqui é mais simples e menos onerosa, mas ainda sim precisa seguir regras.

  • Desligamento durante o período de experiência: As verbas são proporcionais. Pode ser feito a qualquer momento, desde que respeitadas as condições do contrato e eventuais multas.
  • Desligamento após o período de experiência: Passa a valer o regime CLT completo, exigindo cuidado extra nas obrigações rescisórias e nos prazos para pagamento.

Muitas vezes, gestores acabam confundindo prazos e direitos, principalmente se o colaborador ultrapassou poucos dias além desse período. Isso pode gerar demandas jurídicas complexas, e facilmente evitáveis.

Com aviso prévio ou sem aviso: o que considerar

Essa é dúvida constante: agir com ou sem aviso? Os dois caminhos são permitidos, mas trazem vantagens e desvantagens para os dois lados. Vale ver:

Desligamento com aviso prévio

  • O aviso pode ser trabalhado (o colaborador cumpre) ou indenizado (a empresa libera e paga o período).
  • É mais comum fora do período de experiência, mas pode ser adotado em qualquer situação, exceto por justa causa.
  • Possibilita tempo para reorganizar a equipe e para que o profissional busque recolocação.

Desligamento sem aviso prévio

  • Aplicável geralmente em caso de justa causa.
  • Se for sem justa causa, a empresa deve indenizar o aviso, pagando o valor referente ao período (normalmente 30 dias, acrescido de dias se houver tempo de casa superior a um ano).
  • Pode ser mais rápido, mas gera impacto emocional inesperado.
O tipo de aviso impacta prazos, custos e até o clima no ambiente de trabalho.

Aspectos legais e cuidados trabalhistas em 2025

A legislação trabalhista passou por algumas atualizações nos últimos anos, mas os pilares continuam: respeito aos prazos, documentos certos e pagamento correto das verbas. Em um cenário de mudanças em 2025, atenção extra nos seguintes pontos:

  • Documentos de demissão organizados com calculadora e caneta ao lado Pagamento das verbas no prazo estipulado: até 10 dias após o desligamento.
  • Análise minuciosa do contrato, para evitar confusão entre período de experiência e efetivação.
  • Entrega de documento de rescisão, TRCT e comprovantes de pagamento do FGTS e INSS.
  • Atualização nas rotinas do eSocial, para não haver inconsistências no sistema.

Parece muita burocracia, mas falhas simples ampliam o risco de multas e reclamações trabalhistas. O suporte da MCO Contábil aqui faz toda diferença nessa etapa delicada.

Qual o melhor dia e momento para desligar um colaborador?

Além da questão legal, o melhor dia para demitir colaborador precisa considerar aspectos humanos e operacionais. O encerramento de contrato nunca será agradável, mas alguns cuidados podem suavizar os impactos:

  • Evite segundas-feiras: O retorno ao trabalho fica mais tenso tanto para quem sai quanto para a equipe.
  • Quartas e quintas: São dias mais neutros para desligamentos, permitindo que o time absorva a notícia antes do fim de semana.
  • Evite o final do mês: Muitas obrigações se acumulam, inclusive rotinas financeiras e fechamento da folha.
  • Prefira períodos em que haja disponibilidade de RH e gestores: Isso garante atendimento digno ao colaborador.

Quanto ao melhor momento do dia, há quem defenda o início da manhã, para evitar que a ansiedade consuma todos no expediente. Outros preferem o final do dia, permitindo uma saída mais discreta. Não existe fórmula, escolha respeitando a individualidade e dinâmica da equipe.

O respeito é o que vai diferenciar um processo doloroso de um processo humano.

Boas práticas de comunicação e respeito no desligamento

Comunicar uma rescisão exige preparo emocional e informações claras. O segredo está em evitar rodeios e apontar de forma honesta (sem agressividade) o motivo da saída.

  • Gestor conversando com colaborador em reunião de desligamento Opte por um local reservado, longe de ruídos ou interrupções.
  • Seja objetivo e respeitoso desde o primeiro minuto.
  • Não exponha o colaborador publicamente; a individualidade precisa ser mantida.
  • Se possível, ofereça orientação ou carta de recomendação.

Essas medidas minimizam mágoas, ruídos e dúvidas, ajudando no recomeço tanto do profissional quanto do fluxo do RH.

Impacto do desligamento na equipe: pensar além do indivíduo

Quando alguém sai, mexe não só na rotina operacional, mas também no emocional da equipe. O grupo se pergunta “quem será o próximo?”, e rumores se espalham. Para evitar esse efeito dominó:

  • Comunique de maneira curta e sóbria à equipe, sem expor motivos particulares.
  • Mostre o planejamento para redistribuição de tarefas.
  • Abra espaço para dúvidas, sem alimentar fofocas.
  • Reforce a cultura de feedbacks constantes, preparando o time para mudanças futuras.

Não subestime a força do sentimento de pertencimento. Um desligamento feito às pressas quebra laços que demoraram meses para se formar.

Conclusão: clareza e respeito são indispensáveis

Planejar o desligamento é tão importante quanto acertar na contratação. Respeitar a legislação, dar atenção ao melhor dia para demitir colaborador e cuidar da comunicação fazem diferença não só para evitar riscos jurídicos, mas também para preservar a saúde emocional das equipes. Em 2025, a tendência é que empresas e gestores busquem cada vez mais auxílio especializado para garantir que tudo seja feito com clareza e dedicação.

Clareza, respeito e planejamento não são opcionais.


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Quais são os erros mais comuns na rescisão?

Os erros mais comuns envolvem cálculos errados das verbas, atrasos no pagamento da rescisão, falta de entrega dos documentos obrigatórios, não registrar corretamente o desligamento no eSocial e comunicação falha ou desrespeitosa durante o processo. Esquecer de analisar o tipo de desligamento (se é durante ou fora do período de experiência) também gera muitos problemas.

Como evitar erros na demissão em 2025?

Mantenha controles atualizados, consulte sempre o departamento contábil e de RH antes de iniciar o processo, confira as regras para seu tipo de contrato e respeite os prazos e documentos legais. Usar apoio de uma consultoria contábil, como a MCO Contábil, é um passo importante para alinhar todos os detalhes e garantir tranquilidade.

O que muda na rescisão em 2025?

Em 2025, persistem as exigências de prazos curtos para pagamento, obrigatoriedade de registros no eSocial e necessidade de maior detalhamento nos relatórios da demissão. Pequenas adaptações podem ocorrer de acordo com novas normas trabalhistas, mas o respeito aos direitos e à comunicação adequada seguem sendo prioridade.

Quanto tempo leva para receber a rescisão?

Segundo as regras atuais, o pagamento das verbas rescisórias deve ser feito em até 10 dias corridos após a comunicação de desligamento. Esse prazo vale tanto para quem cumpre aviso, quanto para aviso indenizado ou dispensa sem justa causa. Atrasos geram multa.

Quais documentos são necessários para a rescisão?

Os documentos essenciais para a rescisão são: Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), comprovante de pagamento das verbas rescisórias, extrato do FGTS, guia para saque do FGTS, documentação do INSS, e comunicação de desligamento ao eSocial. É importante fornecer toda a documentação correta ao colaborador.

Descubra como evitar erros no desligamento de colaborador em 2025: melhores dias, aviso prévio, legislação e boas práticas para não correr riscos trabalhistas.

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LUCCA SOUSA MELO

SOBRE O AUTOR

LUCCA SOUSA MELO

Lucca Sousa Melo é Contador, 39 anos, com mais de 20 anos de experiência em contabilidade e planejamento tributário. CEO da MCO Contábil, é reconhecido por sua atuação estratégica na redução de impostos e na estruturação de rotinas contábeis que promovem segurança, eficiência e crescimento sustentável para pequenas e médias empresas. Com forte compromisso com a qualidade técnica, Lucca é movido pelo desafio de traduzir as exigências fiscais e contábeis em soluções práticas, garantindo conformidade legal e suporte qualificado à tomada de decisões. Sua trajetória é marcada por uma abordagem consultiva, foco no cliente e constante atualização frente às mudanças da legislação e do cenário empresarial.

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